O câncer da pele é o mais freqüente dos tumores existentes. Muitos deles poderiam ser evitados se medidas de prevenção fossem aplicadas a tempo. Quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura.

É mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias ou alterações genéticas. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele.

Tipos de CA de pele

Os mais comuns são:carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma maligno (MM).

Os fatores de risco são, em ordem de importância: sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), pele clara, exposição excessiva ao sol, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, presença de nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta) e presença de nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-malignas).

Para prevenir o aparecimento de lesões malignas, deve-se evitar a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, no qual os raios são mais intensos e mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.

Um exame dermatológico com avaliação dermatoscópica das lesões pigmentadas (pintas), deve ser realizado anualmente em todo paciente sem história prévia de lesões malignas ou pré-malignas e a cada 6 meses em pacientes de risco (ver acima). A cura do câncer de pele está diretamente relacionada com o diagnóstico e tratamento precoce destas lesões.