A hiperidrose pode manifestar-se ou piorar em altas temperaturas ambientais, estresse emocional ou surgir sem motivo aparente. Geralmente se intensifica durante o verão e melhora parcialmente no inverno. As áreas comumente afetadas são mãos, pés e axilas e em alguns pacientes pode comprometer a vida profissional e social.

De acordo com sua causa a hiperidrose pode ser classificada em primária e secundária.

Hiperidrose primária: acontece quando não existe uma doença causando a sudorese exagerada e quase constante. Geralmente aparece durante a infância ou adolescência e perdura pelo resto da vida, manifestando-se como hiperidrose palmar, facial, axilar , plantar ou múltipla.

Hiperidrose secundária: determinadas doenças ou situações anormais podem também aumentar a transpiração, geralmente envolvendo o corpo todo. As principais doenças que podem manifestar hiperidrose secundária são: hipertireoidismo, neoplasias, alterações psíquicas graves, obesidade e menopausa.

TRATAMENTO CIRÚRGICO
Os tratamentos cirúrgicos da hiperidrose são:

Retirada das glândulas sudoríparas: consiste na retirada de segmentos de pele da axila, rica em glândulas sudoríparas. Representa uma medida nem sempre satisfatória devido às limitações no tamanho da pele retirada e as possíveis complicações da cicatrização, o que pode limitar a mobilidade do braço.

Simpatectomia torácica por vídeo-toracoscopia: é uma cirurgia que elimina o estímulo do sistema nervoso simpático para as glândulas sudoríparas e dessa maneira a sudorese exagerada é controlada. Logo após o ato cirúrgico a hiperidrose desaparece em quase 100% dos pacientes. Está especialmente indicada nas formas axilar e palmar da hiperidrose. O tratamento da hiperidrose secundária deve ser direcionado a patologia que desencadeou o quadro clínico.