O melasma ocorre pelo aumento do pigmento melanina de forma localizada e adquirida.

É caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas na face, podendo acomenter outras áreas fotoexpostas. Apresenta maior prevalência no sexo feminino, principalmente na gestação, em pacientes em uso de anticoncepcionais orais e/ou em terapias de reposição hormonal.

Exposição solar pode desencadear e exacerbar o melasma, uma vez que o mecanismo de formação da melanina é induzido por esta radiação, aumentando a sua produção nas áreas mais expostas.

A prevenção se faz por uma proteção solar rigorosa e, nas mulheres predispostas ao melasma, durante a gravidez é importante não se expor ao sol sem a devida proteção pelo uso diário de um filtro solar potente, a fim de evitar que a luz estimule ainda mais o escurecimento da pele. O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas e, quando em praias, rios ou piscinas, após cada mergulho, alem do uso de chapéu e guarda-sol.

É importante o uso cuidadoso de cosméticos, perfumes e maquiagens pois alguns produtos podem provocar maior absorção solar na pele e aumento da pigmentação nos locais de aplicações, principalmente em pessoas alérgicas e durante a gravidez.

Os tratamentos visam remover as manchas com substâncias clareadoras, com resultados favoráveis, embora de uma forma lenta e progressiva. Entre eles, ácidos, antioxidantes e fotoprotetores para uso diário e peelings médicos em consultório. Atualmente, para alguns tipos de melasma, vem sendo utilizado o laser fracionado com resultados satisfatórios.