Masculina
A alopecia androgenética masculina é provocada por uma complexa interação entre carga genética e o metabolismo dos hormônios masculinos (testosterona), tendo incidência aumentada com a idade: cerca de um quarto dos pacientes começa a perder cabelos antes dos 25 anos, enquanto o percentual sobe a 40% a partir dos 40 anos e a 50% nos homens com 50 anos ou mais.

Para evitar a rápida progressão do quadro clínico, o dermatologista deve ser consultado logo nos primeiros sintomas. Por meio de uma análise do histórico familiar e exame clínico é possível diagnosticar o tipo de calvície e indicar o tratamento.

Entre as opções terapêuticas, loções capilares contendo minoxidil e 17 alfa estradiol, aplicadas no couro cabeludo diariamente, são indicadas principalmente para a calvície precoce. Outra alternativa é a finasterida, medicação oral que deve ser ingerida diariamente. Em muitos pacientes, opta-se pelo tratamento combinado.O paciente deve ser orientado que, por se tratar de uma alteração genética, as medicações para calvície são efetivas enquanto forem utilizadas, revertendo o quadro após sua suspensão.

Nos casos mais avançados, quando os folículos estão atróficos e a queda está estabilizada, a saída é o transplante capilar -desde que o paciente possua cabelo na área doadora (região da nuca). Na cirurgia, são feitos de 1.500 a 3.000 microenxertos de unidades foliculares, principalmente na região frontal. Geralmente, os cabelos começam a nascer após a 12ª semana.